MAHKU

2013, vive e trabalha em Jordão, Brasil.


O MAHKU pinta cantos. Traduz e transforma os cantos huni meka em imagens. Esses cantos, por sua vez, são caminhos que colocam os participantes dos rituais com ayahuasca em relação com a alteridade. O MAHKU pinta, portanto, uma tecnologia de relação. Telas que são pontes em direção ao mundo não-indígena.

Os caminhos do MAHKU já os levaram longe. Atualmente, as obras do coletivo são parte da coleção do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Pinacoteca do Estado de São Paulo e Fondation Cartier, em Paris. Entre as exposições em que participaram, destacam-se Histoires de Voir (Fondation Cartier) Histórias Mestiças (Instituto Tomie Ohtake), 35o Panorama da Arte Brasileira: Brasil por multiplicação (MAM-SP), Avenida Paulista (MASP), Vaivém (Centro Cultural Banco do Brasil), Vexoá: nós sabemos (Pinacoteca). Assim, através da arte, os integrantes do coletivo dialogam com os não-indígenas e fortalecem sua autonomia cultural e territorial.

Em parceria com Carmo Johnson Projects, o MAHKU apresenta pinturas de Acelino Tuin, Cleiber Bane, Cleudo Sales, Pedro Maná, Ibã Sales, Edilene Yaka e Isadora Kerexu.

Carmo Johnson Projects